Mulher! quando o céu da tua boca
Arrasta o corpo da terra
Até à goela da água longuínqua
A febre conta no arco-íris
Da carne que sangra
A montanha roída dos dentes...
E da cicatriz da mão
brotam raízes
Que vicejam a memória dos séculos
Corsino Fortes
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